segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Iluminismo

O Iluminismo surgiu na França do século XVII e propunha o domínio do pensamento racional sobre o teocentrismo (Deus no centro de todas explicações) que predominava na Europa desde a época Medieval. De acordo com os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de jogar luzes nas trevas em que se encontrava grande parte da humanidade. Fizeram também uma forte crítica ao absolutismo ao defenderem a liberdade econômica, política e social.

Principais filósofos iluministas

Principais filósofos iluministas
- John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo;
- Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa;
- Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos;
- Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário;
- Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
- Bento de Espinosa (1632–1672) - defendeu principalmente a ética e o pensamento lógico;
- David Hume (1711-1776) - foi um importante historiador e filósofo iluminista escocês. Refutou o princípio da casualidade e defendeu o livre-arbítrio e o ceticismo radical.
- Adam Smith (1723-1790) - economista e filósofo inglês. Grande defensor do liberalismo econômico.
- Immanuel Kant (1724-1804) - importante filósofo alemão, desenvolveu seus pensamentos nas áreas da epistemologia, ética e Metafísica.
- Benjamin Constant (1767-1830) - escritor, filósofo e político francês de origem suíça. Defendeu, principalmente, ideais de liberdade individual.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

A descoberta da Pedra de Roseta


No final do século 18, Napoleão Bonaparte lançou a campanha egípcia. O objetivo de tal campanha era declarar o Egito como conquista da França. A colonização do país daria à França grande autoridade no Oriente [fonte: International Napoleonic Society (em inglês)]. Estrategicamente, isso prepararia a França para a dominação do território mais valioso do Oriente: a Índia. A estratégia de Napoleão era bloquear o acesso da Grã Bretanha ao rio Nilo para impedir a passagem de suprimentos para as tropas britânicas ali instaladas.

Napoleão não planejou apenas um ataque
militar. Ele preparou-se para uma infiltração completa no Egito ao criar uma organização cujo trabalho era colher informações sobre o passado e presente do povo Egito, do ambiente, da cultura e fontes. Napoleão tinha a convicção de que, para governar um país, era preciso saber tudo sobre o mesmo. Ele chamava seu esquadrão erudito de Instituto do Egito, também conhecido como Comissão Científica e Artística. Faziam parte deste grupo, matemáticos, químicos, minerologistas, zoólogo, engenheiros, ilustradores e historiadores da arte [fonte: International Napoleonic Society (em inglês)]. Seu objetivo era altamente secreto e, membros eram solicitados a não revelarem informações sobre seu trabalho, além do fato de estarem agindo pelo bem da república francesa.
Napoleão e suas tropas desembarcaram na costa do Egito, na baía de Aboukir, em agosto de 1798. A marinha britânica liquidou os franceses e destruiu todos os navios de Napoleão. Os franceses ficaram isolados no Egito por 19 anos [fonte:
International Napoleonic Society (em inglês)].

Para tirar máximo proveito da péssima situação, os franceses estabeleceram-se em torno do delta do Nilo. Enquanto os militares construíam fortes e conduziam inspeções, o Instituto recolhia objetos, explorava ruínas e tornava-se próximo da população local. O palácio de Hassan-Kashif foi ocupado para ser o centro de operações do Instituto. Os quartos reais foram transformados em bibliotecas, laboratórios e até mesmo num zoológico. O local onde anteriormente existia um harém, agora era ocupado por animais observados o tempo todo.
No verão de 1799, os soldados de Napoleão destruíram paredes antigas para aumentar o Fort Julien, na cidade de Roseta. Um dos soldados notou um fragmento polido de uma pedra entalhada. Ao retirá-la do entulho, logo percebeu que poderia ser algo valioso e a entregou ao Instituto.

O EGITO ANTIGO

Introdução

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste
africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um
deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e
escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
Hieróglifos: a escrita egípcia
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque),
águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A
civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a
esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

IDADE MÉDIA

ASSISTA : AULA RESUMO SOBRE A IDADE MÉDIA